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quinta-feira, 9 de junho de 2011

O Gato Negro no Anarquismo


eu xs minhxs gatxs, agora entendo da onde vem o meu gosto pela anarkia, não só da Emma ...


O Gato Negro, também chamado "gato selvagem" ou "gato montês" ("wild cat"
em inglês), se mostra normalmente com as costas arrepiadas e com as unhas
e os dentes para fora. Está fortemente relacionado com o anarquismo,
especialmente o anarcosindicalismo.

Foi desenhado por Ralph Chaplin, uma conhecida figura do sindicato
estadunidense Industrial Workers of the Word (IWW). A palavra "wildcat"
exprime a idéia de selvagem ou feroz em inglês, então, como sua postura
sugere, o gato simboliza greves autônomas - não autorizadas pelas
diretivas dos sindicatos - (wildcats strikes) e o sindicalismo radical.

A origem do símbolo do gato negro é pouco claro, mas de acordo com uma
história este vem de uma greve que estava passando por seu pior momento.
Vários de seus membros haviam sido golpeados e mandados ao hospital. Logo
um gato doente e negro caminhou entre o acampamento dos grevistas. O gato
foi alimentado pelos operários grevistas e no momento em que o gato
recobrou sua saúde a greve deu uma virada positiva. Eventualmente os
operários em greve conseguiram algumas de suas reivindicações e adotaram o
gato como mascote.

O nome de Gato Negro tem sido usado por numerosos coletivos e
cooperativas, incluindo à um muito conhecido lugar musical em Austin,
Texas, Estados Unidos (que fechou depois de um incêndio em 6 de julho de
2002) e um agora extinto "coletivo de cozinha" na University District of
Seattle, Washington.

Como símbolo, o gato negro tem sido historicamente associado com bruxaria,
maus agouros e morte. Se remonta às históricas culturas dos Hebreus e
Babilônios. O uso pela bruxaria persiste nos tempos modernos; os
anarquistas compartilham o símbolo do gato negro com a bruxaria e a Wicca,
mas geralmente nenhuma das anteriores o representa com suas costas
curvadas em posição de luta.

agência de notícias anarquistas-ana

Cascavel enrodilhada
Desmente a paz prometida
Nos gorgeios da alvorada.

Lubell

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